Porsche 911 muda pouco no visual, mas ganha novidades no motor e na caixa.
São quatro versões, Carrera e Carrera S, equipadas com motor 3.6 e 3.8, respectivamente, com opção de carroceria cupê ou conversível.
No Brasil, o modelo deverá ser lançado em outubro, sendo a principal atração da marca no Salão do Automóvel de São Paulo. As primeiras unidades serão entregues no primeiro bimestre, ainda sem preço confirmado.
Visualmente, as alterações são sutis. Os faróis dianteiros passam a ser do tipo bixenônio direcionais de série em todas as versões e, na traseira, as lanternas agora são formadas por leds. As grandes alterações, no entanto, estão no motor e no câmbio.
Os propulsores contam agora com injeção direta de combustível, que elevaram a potência da versão 3.6 para 345 cavalos (20 cv a mais que a geração anterior) e para 385 cv na versão de 3,8 litros que equipam as versões “S” (ganho de 30 cv). Isso representa, segundo a Porsche, velocidade máxima superior a 300 km/h para o Carrera S.
A tração é traseira, como é tradição do legendário modelo. A novidade fica por conta da caixa de câmbio PDK (Porsche-Doppelkupplung), de dupla embreagem, que substitui a Tiptronic S da geração anterior e oferece ao motorista a opção de usá-lo no modo automático ou manual seqüencial. São sete marchas para frente.
O sistema de dupla embreagem permite que as trocas sejam feitas sem interrupção da tração ou queda de potência. Enquanto uma das embreagens atende as marchas ímpares, a outra cuida das pares. Quando uma marcha está acionada, a próxima já fica engatada, cabendo ao sistema apenas alterar a unidade de transmissão.
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