O modelo, mesmo usado, vale por volta de R$ 500 mil (um carro novo sairia por cerca de R$ 2 milhões). Só o motor modificado para a disputa da categoria custa 52 mil euros (R$ 121 mil). E as altas cifras não param por aí:
O câmbio sai por 18 mil euros (R$ 42 mil), a embreagem por 3 mil euros (R$ 7 mil), pastilha de freios mais R$ 1800 mil e cada roda 1,5 mil euros (R$ 3,5 mil). As trocas das peças, que se desgastam com o tempo, ainda geram um gasto entre R$ 15 e 20 mil.
A Ferrari F 430 ainda tem outras diferenças em relação ao modelo de rua. O freio é maior, o disco é de aço ao invés de carbono e a parte interior obviamente tem menos conforto. Para as disputas em alta velocidade, também é necessário um motor mais forte (de 550 cavalos, contra 450 do de rua). O carro pode chegar até a 255 km/h na reta de Interlagos.
Os responsáveis por conduzir as duas Ferraris da C R T Brasil (uma é vermelha e outra é amarela) são Walter Durani, um dos idealizadores do GT Brasil, Rafael Durani, seu filho, atual campeão do torneio, Claudio Ricci e o experiente Antonio Pizzonia, que também corre na Stock Car e passou pela Fórmula 1.
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